quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Sejam Bem Vindos!

Olá, boa noite!

Sejam bem-vindos ao meu Blog!

Um comentário:

  1. Parabenizo o ilustre colega Prof. Rafael Souza Coelho pelos artigos:
    A Crise do Pensamento Universitário e a Importância do Educador e
    Plagiar trabalhos acadêmicos é autoenganação.

    Bem escritos e com um posicionamento inserido no contexto atual em que passa a educação neste nosso país.
    Levou-me a refletir: tenho lido dissertações, artigos, teses que fazem referência ao assunto em questão e quase sempre o professor se autoflagela e assume a culpa pela má formação e falta de orientação do aluno. Será mesmo que temos que assumir a nossa incapacidade de formar alunos críticos, cidadãos com a dimensão plena do que significa esta palavra, éticos e cultos?
    O ciclo vicioso aparece da seguinte forma: o professor do ensino superior culpa o professor do ensino médio da má formação do aluno. Esse culpa o professor do ensino fundamental da mesma maneira e o professor do ensino fundamental culpa os professores da pré-escola por não ensinar modelos pedagógicos que facilitem a criatividade, a abstração o desenvolvimento das várias inteligências etc e esses culpam os professores do ensino superior por não terem, durante a sua formação acadêmica, aprendido a serem facilitadores da aprendizagem, culpam seus mestres de "apenas serem transmissores de conteúdos já formatados" não os conduzindo a reflexões.
    Penso que o profissional da Educação quer seja professor, tutor, instrutor, facilitador etc precisa libertar-se desse complexo de culpa, pois, de algum tempo para cá modelos de ensino ditos "progressistas" é que desarticularam o verdadeiro processo de ensino-aprendizagem, contribuindo inclusive para a gradativa perda de autoridade do professor em sala de aula, já soube de casos que foi retirado o tablado da sala de aula para que o professor não se sinta superior aos alunos ou ainda que o professor deve-se nivelar aos alunos na forma de "facilitador" (não na essência, que também sou favorável, mas, em uma visão míope) e não mostrar uma postura autoritária de "detentor do conhecimento", pois, o centro da aprendizagem está no aluno. Concordo que o centro das atenções e a razão de existir de uma instituição de ensino (em todos os níveis) está no aluno sim, porém, o detentor do conhecimento em classe é o professor e nas interações em sala de aula, a palavra final tem que ser do educador SIM!
    Devido a essa perda de autoridade do professor, desde a pré-escola, é que ao chegar no ensino superior, nós educadores nos encontramos em situações adversas como plágios em atividades no AVA e mais agravante ainda, orientação de TCC que tem uma dimensão muito maior onde o professor-orientador tem uma responsabilidade em assinar um projeto que pode comprometer a sua carreira/profissão, caso haja irregularidades. Alunos executam plágios, não seguem normas e "forçam a barra" para que seus trabalhos mal feitos, medíocres em produção acadêmica sejam aprovados de qualquer forma.
    Estou vivenciando isso, porém, tenho certeza que os colegas orientadores de TCC também passam por isso. Conversei com o meu coordenador e expus o problema de forma a informá-lo que poderemos ter retenções em razão da não aprovação dos projetos por parte deste orientador, isto devido a irregularidades.
    É isso, professores não se sintam culpados. Todo círculo acadêmico que tenho a oportunidade de frequentar encontro profissionais vibrantes com a Educação apesar de tudo que evidenciei neste texto e outras coisas mais que não foram foco deste pensamento.
    Precisamos, cada um de nós, continuar sendo o "passarinho da fábula do incêndio que apanhou um dedal e repetidas vezes após enche-lo de água voava alto, despejando a água sobre o incêndio na floresta".
    O incêndio de hoje é a crise da Educação...E nós o passarinho que está fazendo a sua parte.
    Abraço.
    Alberto.

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